Todo mundo que está no Ensino Médio uma hora vai se deparar com aquela pergunta: ”Já escolheu o curso que vai prestar no vestibular?” Se você faz o tipo desencanada e nunca parou para pensar nisso, ou tem algumas ideias mas ainda está em dúvida, não precisa se desesperar! Nós te damos algumas dicas para diminuir as chances de erro na hora de escolher a profissão certa.
Bora usar a cabeça e escolher a profissão certa pra você, miga!
Comece escolhendo uma área
Geralmente, os cursos das universidades são divididos entre as áreas de humanas, biológicas e exatas, mais ou menos como na escola. Uma dica é ver qual dessas áreas tem mais a ver com você. Quais disciplinas da escola você mais curte? Pesquise sobre os cursos dessa área! Você já elimina um montão de opção que não é a sua cara e começa a conseguir selecionar.
Pesquise muito!
Depois de selecionar a sua área, comece a pesquisar muito sobre as profissões dentro dela. A partir dessas pesquisas, você já vai descartar algumas escolhas e começa a ficar mais segura para escolher a profissão certa. A internet está cheia de sites especializados em vestibular e com superguias de profissões. Aposte em youtubers também para saber um pouco mais sobre o dia a dia do curso e a rotina do profissional que já trabalha nesta área.
Dá um Google aí!
Não tenha medo de pedir ajuda
Psicólogos costumam aplicar testes vocacionais e te ajudam a escolher a profissão certa baseando-se na sua personalidade e gostos. Mas são sempre sugestões, ok? A decisão final sempre será sua! Além disso, bater um papo com algum conhecido que faz ou já é formado no curso que você está pensando em fazer pode te ajudar.
Confira a grade do curso
Depois de estar com a ideia do curso mais ou menos formada na sua cabeça, veja em quais universidades você gostaria de estudar e procure a grade curricular do curso. Lá, vai constar todas as disciplinas que você pode cursar. Veja se você se identifica com todas elas, ou pelo menos com a maioria, e quais os horários de aulas. Não se esqueça de escolher um curso onde o turno de aulas seja adequado para o seu estilo de vida. Se fizer integral, por exemplo, provavelmente não conseguirá fazer um estágio ao mesmo tempo.
A escolha da universidade é importante
Além de escolher um curso, é importante pesquisar quais as melhores universidades para aquela área. Mais uma vez, o Google será o seu amigo. Normalmente, universidades públicas oferecem mais oportunidades nas áreas de pesquisa acadêmica, enquanto particulares podem ter melhor infraestrutura prática para cursos que necessitam de aparato técnico. Tudo isso deve ser ponderado, além do local: vai ter que mudar de cidade? Isso é viável para você? Se pergunte tudo isso!
Nada é para sempre
Nem sempre você vai conseguir escolher a profissão certa logo de cara. Você entrar em um determinado curso e perceber no meio dele que não é bem o que você queria, não tenha medo de partir para outra! É só um curso de alguns anos, não a sua vida toda que está em jogo. Vale mais a pena ser feliz com um novo curso do que continuar no primeiro e ser infeliz na escolha, né?
Muita gente termina o curso na universidade e acaba nem seguindo a carreira que pensava que iria seguir quando começou. A vida é uma caixinha de surpresas e você pode se surpreender muito! Vai que no meio da faculdade de medicina você se descobre uma cozinheira incrível e acaba montando o seu próprio negócio? Acontece!
Se você gosta de ajudar as pessoas e está tentando escolher a profissão certa, ela pode ser uma dessas aqui:
ENFERMEIRO: o foco principal da enfermagem é cuidar das pessoas. É esse profissional que tem contato direto com o paciente, o medica, o examina, faz curativos e atende em primeiros socorros. Por isso, se você gosta de cuidar diretamente de pessoas e tem o psicológico forte para lidar com situações de pacientes em casos graves, essa profissão pode ser perfeita para você -Foto: Shutterstock
PSICÓLOGO: é ele quem analisa e ajuda pessoas que passam por problemas emocionais. É uma das profissões que ajudam as pessoas porque faz com que elas se conheçam melhor e lidem com traumas e vícios. Pode-se ainda trabalhar na área de Recursos Humanos em empresas, auxiliando no bom convívio em grupo e no bem-estar de cada funcionário -Foto: Shutterstock
MÉDICO: quem nunca sentiu alguma dor ou passou por alguma doença? O médico é a pessoa que ajuda aqueles que enfrentam sofrimento físico. É preciso gostar da área de biológicas e ter muita paciência para seguir essa carreira, mas com certeza será muito gratificante quando seus pacientes agradecerem pelo tratamento -Foto: Shutterstock
ASSISTENTE SOCIAL: se você quer escolher entre uma das profissões que ajudam as pessoas mas não tem aptidão para as áreas biológicas, a assistência social pode ser para você. Esse profissional cuida de pessoas que estão em zonas sociais de risco. Ou seja, pessoas pobres, em situação de rua, usuários de drogas, crianças abandonadas, entre outros. Ele cuida de reinserir essas pessoas na sociedade e cuidar para que elas saiam da zona de vulnerabilidade -Foto: Shutterstock
ADVOGADO: o advogado pode ajudar as pessoas que enfrentam problemas na justiça ou ainda lutar por direitos que constam na constituição mas não são aplicados (normalmente aqueles direitos que beneficiam pessoas excluídas socialmente ou que sofrem com preconceitos e injustiças, como pobres, negros, deficientes, mulheres, entre outros) -Foto: Shutterstock
PEDAGOGO: esse profissional ajuda crianças a se desenvolverem e é de extrema importância. É ele que ensina, cuida e forma indivíduos, podendo ajudar para que essas crianças se tornem adultos competentes, inteligentes e independentes. Tudo que envolve educação, envolve pedagogia -Foto: Shutterstock
FISIOTERAPEUTA: outra profissão que ajuda a tornar a vida das pessoas melhor é a fisioterapia. Esse profissional cuida do bem-estar de pessoas que sofrem com dores físicas ou passaram por algum trauma ou acidente. O contato humano é bem direto! -Foto: Shutterstock
CUIDADOR DE IDOSOS: se você é uma pessoa atenciosa, cuidadosa e paciente, o cuidado de idosos pode ser uma vocação. Esse profissional ajuda na locomoção e nos cuidados com os mais velhos (sempre bom lembrar que um dia todos nós seremos idosos, né?). Normalmente essas pessoas se encontram em situações solitárias e por isso amam companhia e receber atenção. Bater papo com um idoso pode tornar a vida dele muito melhor e provavelmente a sua também! -Foto: Shutterstock
SOCIÓLOGO: outra profissão ótima para a galera de humanas! O sociólogo estuda e entende como funciona a nossa sociedade e busca soluções para que todos possam se sentir bem e incluídos. A pessoa que se forma em ciências sociais pode ainda dar aulas para o Ensino Médio, ajudando os alunos a criar senso crítico e, quem sabe, serem pessoas mais caridosas e compreensivas com aqueles que são diferentes deles -Foto: Shutterstock
JORNALISTA: o jornalista tem o poder de dar voz às pessoas e denunciar situações de injustiça ou problemas. Através do jornalismo, é possível cobrar as autoridades à cumprir a lei e a atender necessidades da população. Esse profissional ainda informa e ajuda o público a compreender melhor o mundo em que vive e conhecer seus direitos -Foto: Shutterstock
VETERINÁRIO: ok, bichinhos não são pessoas, mas também merecem (e muito) a nossa ajuda, né? Por isso, se você tem aptidão para medicina e ama animais, essa profissão tem tudo a ver com você! É esse profissional que cuida do bem-estar dos animais e ensina os donos de pets a melhor maneira de tratá-los -Foto: Shutterstock
DENTISTA: assim como o médico e o enfermeiro, o dentista também cuida da saúde de seus pacientes, mais especificamente da saúde bucal deles. Esse profissional pode ajudar pessoas que sentem dor de dentes ou possuem autoestima baixa por conta de problemas ortodônticos. Podem ainda atender em ações voluntárias, chegando até pessoas que não têm dinheiro para pagar tratamentos dentários, que normalmente são bem caros -Foto: Shutterstock
PRODUTOR CULTURAL: esse profissional é responsável por levar entretenimento e conhecimento cultural às pessoas. Ele pode atuar em regiões pobres onde dificilmente as pessoas teriam acesso à entretenimento de qualidade e atividades culturais -Foto: Shutterstock
NUTRICIONISTA: o nutricionista está entre as profissões que ajudam as pessoas a se alimentarem melhor e desta forma terem uma vida mais saudável e com bem-estar. Pode trabalhar ainda com a criação de programas de combate à desnutrição infantil e de regiões pobres. Mega importante! -Foto: Shutterstock
VOLUNTÁRIO: qualquer tipo de trabalho voluntário tem como intuito ajudar o próximo. Você pode procurar na sua cidade se existem orfanatos, lares de idosos, creches, ações beneficentes como doação de roupas ou oferta de refeições gratuitas. Ajudar nunca é demais e é sempre muito gratificante! -Foto: Shutterstock
O importante é que uma hora ou outra você vai escolher a profissão certa e vai dar tudo certo no final. Boa sorte!
Se você adora dar aquela cara nova para o seu quarto, então está no lugar certo! A Todateen preparou uma lista com 12 itens super fofos que você vai amar ter no seu cantinho. E tem de tudo: luminária, pantufa, porta-bijuteria, planner, almofada, memory board e muito mais. Dá uma olhada na nossa seleção:
Vale lembrar que os preços e a quantidade disponível dos produtos condizem com o site da Amazon. Além disso, assinantes Amazon Prime recebem os produtos com mais rapidez e frete grátis, e a TodaTeen pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação pelos links nesta página.
Divulgação/Lea Dantas @clickeresenha | Arte: Laura Ferrazzano
Mais uma autora nacional na área. Olhos de Gato é o primeiro romance da escritora nordestina Maria Anna Martins, que conta com muitas envolvimentos amorosos e confusões. O livro, que se passa no Recife, apresenta a vida da personagem Cassandra Moreira, uma jornalista.
Essa é a primeira comédia romântica publicada da autora que já conta com dois livros de contos autorais e um livro infantil pela editora Flyve. Além disso foi indicada duas vezes ao prêmio Strix de literatura. Em entrevista à todateen, Maria Anna falou mais sobre o seu processo criativo e revelou se tem mais novidades vindo por aí.
todateen: Você sempre teve vontade de se tornar uma escritora?
Maria Anna Martins: Desde os 10 anos mais ou menos, mas comecei mesmo aos 13, quando escrevi meu primeiro original, hoje guardado a sete chaves, porque era muito menina. Eu sempre quis levar aos outros as milhares de sensações que um livro consegue passar, essa magia maravilhosa presente nas palavras.
tt: Quais são suas maiores inspirações para escrever?
MAM: A vida. Mesmo em histórias de fantasia, em meus contos, eu busco o que poderia ser real, no cotidiano o que poderia gerar uma boa história. Quando escuto uma expressão ou vejo algo legal, já fico pensando “como posso encaixar isso em um livro”? Ou “como eu descreveria isso em uma narrativa”? As histórias estão em todos os lugares.
tt: Quais são seus gêneros favoritos?
MAM: Comédia-romântica, contos e fantasia. Sem sombra de dúvidas. Mas leio de tudo.
tt: Como foi o seu processo de publicar e produzir “Olhos de Gato”?
MAM: A ideia de “Olhos de Gato” surgiu na faculdade, mas só trabalhei nele de verdade depois que me formei. E foi uma delícia escrever. Ainda não estava na Pandemia, então eu ia a uma cafeteria em uma livraria com meu leitor beta, Edmilton Azevedo. Escrevia um capítulo e logo em seguida ele revisava. Ao terminar o original, ainda enviei para uma leitura crítica e revisão, para só então publicar pela editora Sekhmet, que pertence a uma amiga minha. Ela leu os primeiros capítulos quando eu ainda estava escrevendo e declarou: eu vou publicar isso. Fizemos um arranjo, eu a ajudei por uns tempos com questões de comunicação (afinal, sou assessora de imprensa, além de escritora) e ela publicou. Foi uma felicidade!
tt: O plot de “Olhos de Gato” é sensacional. De onde veio a ideia de escrever essa história?
MAM: Foi durante um estágio. Não sei direito como a história veio, só veio. Eu estava no intervalo, então rascunhei o primeiro capítulo e guardei. Eu só sabia que queria escrever algo leve e pensei em uma situação desastrosa para qualquer pessoa. Foi assim que as primeiras frases de Cassandra surgiram.
Divulgação/Lea Dantas @clickeresenha | Arte: Laura Ferrazzano
tt: É incrível ver histórias como essa ambientadas no Brasil, especialmente no nordeste do país. Você sempre quis retratar os acontecimentos no Recife?
MAM: Sim, e vai ter livro novo no Recife (risos). Isso porquê eu sou nascida e criada no Recife. Posso até escrever futuramente sobre outros lugares (tem uma outra comédia romântica no forno que não se passará “só” no Recife), mas vou tentar incluir de alguma forma sempre que der. O Recife tem espaços suficientes para diferentes enredos. Quando a gente conhece e se identifica com um lugar, é muito mais fácil ambientar o livro e fazer os leitores se sentirem próximos de sua realidade.
tt: A Cassandra é absolutamente icônica. Qual a parte que você mais gostou de escrever sobre ela?
MAM: Ah eu me diverti muito com ela! A parte que mais gostei foi de fazer os dramas. Eu queria uma personagem que fosse bem dramática, mas não ficasse chata. Sou de uma família de dramáticos e adorei tornar isso cômico em uma personagem. Faz parte, pessoas pensam assim volta e meia e estar na cabeça de Cassandra, vendo ela se embolar em suas confusões, tentando criar uma personagem que soasse real, que errasse, se arrependesse, amasse, enfim, gerasse empatia dos leitores foi um processo maravilhoso. Eu queria que o leitor sentisse que Cassandra poderia ser uma amiga próxima.
tt: Qual foi o seu maior desafio para dar vida aos personagens?
MAM: Decidir características, criar personagens e torná-los consistentes. Essa é sempre a parte mais difícil. Em um conto, a gente faz isso, mas ele é menor que um romance. No romance sua personagem tem que ser fiel a personalidade dela do início ao fim. Ela pode até mudar ao longo da narrativa, mas precisa ter motivos para isso. Eu fiz ficha de todos os personagens nesse livro, coloquei seus hobbies, livros favoritos, como falam, qualidades, defeitos, sonhos e até mesmo o signo. Nem tudo ficou explícito no livro, mas me ajudou a tentar fazer personagens reais. Além disso, peguei alguns detalhes, traços de amigas e parentes meus e misturei um pouquinho em alguns personagens. Ângela mesmo, foi inspirada na ilustradora Letícia Santiago, que ilustrou nosso primeiro livro infantil “A observadora de sombras”, lançado no fim do ano passado pela editora Flyve.
tt: Qual foi a cena que você mais gostou de escrever?
MAM: A de quando Jana conta seu segredo. Nada de spoilers aqui, mas foi uma cena importante para o livro e tentei ter delicadeza e mostrar apoio entre as amigas. “Olhos de Gato” é um romance, mas também fala muito sobre amizades e companheirismo. Amigues verdadeiros, fazem toda a diferença em nossa vida.
tt: Qual seu maior objetivo com a escrita? O que você mais quer passar para os leitores de suas histórias?
MAM: Emoções. Quero que sonhem, que riam, chorem, que reflitam, que dêem aquele suspiro delicioso de quando terminamos um bom livro e já sentimos saudades de suas páginas. Eu sempre desejei isso, conseguir gerar nos outros a magia que eu sinto quando leio um ótimo livro.
tt: Quais são seus planos para o futuro? Temos mais coisa vindo por aí?
MAM: Com certeza! Estou cheia de planos, inclusive uma fantasia para terminar esse ano e uma nova comédia-romântica para começar, além dos meus contos. Quero encontrar um agente literário e conseguir novas oportunidades. As histórias são infinitas e enquanto eu viver, sempre estarei escrevendo algo.
Se você costuma fuçar no catálogo dos streamings, é bem provável que já tenha se deparado com a palavra dorama. Mas, afinal, o que são essas produções? Além dos animes, dorama é um outro tipo de conteúdo produzido em países asiáticos que vêm ganhando notoriedade no ocidente, principalmente pelas suas produções caprichadas e pelos temas que abordam.
Seja em forma de seriado ou longa-metragem/live-action, essas produções orientais estão fazendo muito sucesso, encantando o público que gosta de histórias contadas de uma maneira inovadora. Principalmente se forem fãs de animes e mangás, pois muitos doramas são, de fato, baseado neles. Vale ressaltar que, embora no Brasil tenha se tornado senso comum associar os doramas as novelas – como se fossem “novelas japonesas” – as diferenças tanto no formato, quanto no conteúdo, os aproximam mais das séries em termos de definição.
Os doramas – que possuem esse nome por conta do som da pronúncia japonesa da palavra “drama” – geralmente são exibidos com um episódio por semana e seguem uma trama mais focada em um grupo específico de personagens, desenvolvendo-os mais a fundo ao invés de se desdobrar em diversos núcleos como as novelas brasileiras.
Além disso, os dorama podem ser desde uma história de comédia romântica, até um mistério, suspense policial, ação, fantasia, entre outros. O que às vezes causa confusão, por conta do nome, mas que não é especificamente um gênero dramático ou triste.
Em entrevista à todateen, Talitha Perissé, editora de aquisições de livros voltados para o público jovem, além de títulos de fantasia, ficção científica e quadrinhos na editora Intrínseca, afirmou que é fundamental que tenhamos acesso a outras culturas. “É muito significativo.”.
Talitha também trabalhou diretamente com a coleção dos livros “O menino que se alimentava de pesadelos”, “Criança zumbi” e “O cão alegre”, que tiveram origem no dorama It’s Okay to Not Be Okay (Tudo bem não ser normal), um dos hits da Netflix em 2020. As obras, que na produção são escritas pela personagem Ko Moon-young, são os fios condutores da trama que conquistou uma legião de fãs no Brasil e no mundo.
“Como fã de séries e novelas asiáticas, foi um privilégio poder trazer a coleção para o Brasil, e a equipe que trabalhou nos livros, além de ser composta por profissionais supertalentosas, também é muito fã da série. Foi uma experiência muito gostosa trabalhar com tanta dedicação nos livros e depois ver a reação das pessoas. Fez todo o esforço valer a pena.”, contou ela.
Tanto o dorama It’s Okay to Not Be Okay, quanto os livros carregam mensagens muito fortes. “‘O cão alegre’ fala muito da solidão e de como nos acostumamos a ficar sozinhos. Essa temática ressoou muito em mim, principalmente agora, no cenário da pandemia, em que tenho sentido ainda mais falta das pessoas e percebido o valor de ter uma rede de apoio.”, contou Talitha, que ressaltou que outros livros na mesma linha, como “A mão e o tamboril“, serão publicados em maio pela editora.
Se tratando de uma enorme responsabilidade com os fãs, a especialista contou que tiveram vários aspectos em mente ao trazer esse títulos. “Manter os projetos gráficos dos livros iguais aos que são vistos na série; que o texto em português fosse fluido, sonoro e fizesse jus à edição em coreano; garantir produtos de qualidade para os nossos leitores e, claro, honrar a mensagem da série.”, explicou.
Com o movimento #StopAsianHate, principalmente no momento atual de pandemia que vivemos, Talitha refletiu sobre como os livros e outras produções de k-drama podem ajudar a barrar esses pensamentos racistas.
“Precisamos conhecer realidades e culturas diferentes da nossa, sair da bolha e tentar entender as vivências das outras pessoas. Essa é a principal forma de desconstruir visões preconceituosas. Não sei dizer se essas produções ajudam a barrar pensamentos racistas, mas acredito que consumir apenas produções de universos que conhecemos certamente não ajuda. Além disso, o mundo é tão vasto e incrível, e isso fica cada vez mais claro quando nos damos a chance de explorar essa diversidade.”, finaliza.